SALMOS DE CELEBRAÇÃO À REALEZA - MESSIÂNICOS - SALMOS 45 E 47
SALMO 45
TÍTULO
Os
muitos títulos deste salmo marcam sua realeza, sua importância
profunda e solene, e o deleite que o compositor sentiu com ele. "Ao
mestre da música sobre Shoshannim." A tradução
mais provável desta palavra é "Sobre os lírios"
("De acordo com a melodia Os Lírios", NVI). Esse
pode ser um título poético dado a este mais nobre dos
cânticos segundo a maneira oriental, ou pode ter relação
com a música à qual foi associado, ou ao instrumento
que deveria acompanhá-lo. Somos inclinados à primeira
teoria, e, se for a verdadeira, é fácil ver como fica
bem o empréstimo de um nome para um poema tão belo, tão
puro, tão seleto, tão inimitável de acordo com
os lírios dourados, cuja cor viva tinha maior brilho que a
glória de Salomão. Para os filhos de Corá.
Cantores especiais nomeados para tão divino hino. O rei Jesus
merece ser louvado não com desvarios aleatórios, mas
com a música mais doce e mais hábil dos coristas mais
bem treinados. Os corações mais puros no templo
espiritual são os cantores mais harmoniosos aos ouvidos de
Deus; canto aceitável não é tanto questão
de vozes melodiosas como de afetos santificados, mas em nenhum caso
devemos cantar Jesus com corações despreparados.
Maschil, uma ode instrutiva, não uma canção
leviana, nem uma balada romanceada, mas sim um salmo de ensino santo,
didático e doutrinário. Isso prova que deve ser
espiritualmente compreendido. Bem-aventurado é o povo que
conhece o sentido de seu som jubiloso. Um cântico de amores.
Não uma canção sentimental de amor, mas um
cântico celeste de amor eterno próprio para as línguas
e os ouvidos dos anjos.
ASSUNTO
Alguns viram aqui apenas Salomão e a filha do Faraó - estes têm miopia; outros vêem tanto Salomão como Cristo - são vesgos; olhos espirituais bem enfocados vêem aqui só Jesus, ou, se Salomão estiver presente, deve ser como aquelas sombras anuviadas de transeuntes que atravessam na frente da câmera, só levemente traçáveis numa paisagem fotográfica. "O Rei", o Deus cujo trono é para todo o sempre, não é mero mortal e seu domínio sempiterno não é limitado pelo rio do Líbano e do Egito. Este não é um canto de casamento de núpcias terrestres, mas sim um Epitalâmio para o Noivo Celeste e sua esposa eleita.
Alguns viram aqui apenas Salomão e a filha do Faraó - estes têm miopia; outros vêem tanto Salomão como Cristo - são vesgos; olhos espirituais bem enfocados vêem aqui só Jesus, ou, se Salomão estiver presente, deve ser como aquelas sombras anuviadas de transeuntes que atravessam na frente da câmera, só levemente traçáveis numa paisagem fotográfica. "O Rei", o Deus cujo trono é para todo o sempre, não é mero mortal e seu domínio sempiterno não é limitado pelo rio do Líbano e do Egito. Este não é um canto de casamento de núpcias terrestres, mas sim um Epitalâmio para o Noivo Celeste e sua esposa eleita.
DIVISÃO
Sl. 45.1 é uma participação de intenção, um prefácio ao canto; Sl 45.3 adorna a beleza ímpar do Messias, e a partir de Sl 45.3-9, são dirigidas a ele atribuições admiradoras de louvor. Sl. 45.10-12 são palavras faladas à noiva. Fala-se sobre a igreja ainda em Sl 45.13-15, e o salmo termina com nova fala dirigida ao Rei, predizendo sua fama eterna, Sl 45.16-17.
Sl. 45.1 é uma participação de intenção, um prefácio ao canto; Sl 45.3 adorna a beleza ímpar do Messias, e a partir de Sl 45.3-9, são dirigidas a ele atribuições admiradoras de louvor. Sl. 45.10-12 são palavras faladas à noiva. Fala-se sobre a igreja ainda em Sl 45.13-15, e o salmo termina com nova fala dirigida ao Rei, predizendo sua fama eterna, Sl 45.16-17.
SALMO 47
TÍTULO
Ao
mestre da música. Muitos cânticos foram dedicados a este
dirigente do coral, mas ele não ficou sobrecarregado com isso.
O culto de Deus é tão deleitoso que não nos pode
entediar, e a parte mais deleitosa, o cantar de seus louvores, é
tão prazerosa que nunca é demais. Sem dúvida, o
grande músico, como era comissionado para preparar tantos
cantos sacros, sentia que quanto mais tivesse, melhor. Um salmo para
os filhos de Corá. Não podemos concordar com aqueles
que pensam que os filhos de Corá foram os autores destes
salmos; têm todos eles as indicações da autoria
de Davi que se poderia esperar. Nosso ouvido já se acostumou
ao som das composições de Davi, e nós estamos
moralmente certos de que o ouvimos neste salmo. Todo perito
detectaria aqui o autógrafo do filho de Jessé, se não
estivermos muito enganados. Os coraítas cantaram estes salmos,
mas cremos que não os escreveram. Cantores competentes foram
aqueles cuja origem os lembrava do pecado, cuja existência foi
prova de graça soberana, e cujo nome tem uma ligação
próxima com o nome do Calvário.
ASSUNTO
É difícil decidir se o assunto imediato deste salmo é o carregar da arca da casa de Obede-Edom até o Monte Sião ou a celebração de alguma vitória memorável. Como até os doutores divergem, quem iria dogmatizar? Mas fica muito claro que tanto a soberania atual de Jeová como as vitórias de nosso Senhor são aqui colocadas em hino, enquanto docemente se gloriam em sua ascensão, tanto como na profecia dela.
DIVISÃO
Num salmo tão breve, não há necessidade de outra divisão do que a indicada pela pausa musical no fim de Sl 47.4.
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