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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SALMO 118


SALMOS DE CELEBRAÇÃO À REALEZA - MESSIÂNICOS - SALMO 118



SALMO 118 AUTOR E ASSUNTO 
 O livro Ed 3.10-11, nós lemos que "quando os construtores lançaram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes, com suas vestes e suas trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, tomaram seus lugares para louvar o Senhor, conforme prescrito por Davi, rei de Israel. Com louvor e ações de graças, cantaram responsivamente ao Senhor; porque ele é bom, e seu amor a Israel dura para sempre. E todo o povo louvou o Senhor em alta voz, pois haviam sido lançados os alicerces do templo do Senhor". Ora, as palavras mencionadas em Esdras são a primeira e a última sentenças deste salmo, e nós concluímos, portanto, que o povo salmodiou todo este canto sublime, e mais ainda, que o uso desta composição em tais ocasiões foi ordenado por Davi, que concebemos ter sido seu autor. O próximo passo leva-nos a crer que ele é seu tema, pelo menos em algum grau; pois está claro que o escritor fala de si mesmo em primeiro lugar, embora possa não ter se limitado a todos os detalhes da própria experiência pessoal. Que o salmista tinha uma visão profética de nosso Senhor Jesus é muito manifesto; as freqüentes citações deste salmo no Novo Testamento não deixam nenhuma dúvida; mas ao mesmo tempo não podia ter sido tencionado que toda frase e sentença fosse lida em referência ao Messias, pois isso requer muita engenhosidade, e interpretações engenhosas dificilmente são verdadeiras. Certos expositores devotos já conseguiram torcer a expressão de Sl 118.17, "Não morrerei; mas vivo ficarei", para fazê-la aplicável ao nosso Senhor, que realmente morreu, e cuja glória é que ele morreu; mas não conseguimos dedicar nossa mente a cometer tal violência contra as palavras da Escritura Sagrada. 

O salmo parece-nos descrever Davi ou algum outro homem de Deus que foi nomeado pela opção divina a um cargo alto e honrável em Israel. Este herói eleito viu-se rejeitado por seus amigos e compatriotas, e ao mesmo tempo sofreu violenta resistência de seus inimigos. Com fé em Deus, ele luta por seu espaço designado, e no tempo devido consegue obtê-lo de tal forma a demonstrar o poder e a bondade do Senhor. Ele então sobe à casa do Senhor para ofertar sacrifício e expressar sua gratidão pela divina interposição, todo o povo abençoando-o, e desejando-lhe abundante prosperidade. Este personagem heróico, que é difícil não crer que seja o próprio Davi, tipificou amplamente o nosso Senhor, mas não de forma tal que em todas as minúcias de suas lutas e orações devamos procurar paralelos. A sugestão de Alexander, de que quem fala é um indivíduo simbólico da nação, é bastante digna de atenção, mas não é incoerente com a idéia de que um líder pessoal possa ser pretendido, visto que aquilo que descreve o líder será em grande parte verdade com respeito aos seguidores. A experiência do líder é a dos membros, e pode-se falar de ambos em termos bastante iguais. Alexander acha que a libertação celebrada não pode ser identificada com nenhum incidente em particular, mas que é vê-lo como um canto nacional, adaptado igualmente para o surgimento de um herói selecionado e a edificação de um templo. Se uma nação é fundada de novo por um príncipe vitorioso, ou um templo fundado pela colocação de sua pedra fundamental num clima de alegria, o salmo é igualmente aplicável. 


DIVISÃO 

Propomos dividir este salmo assim: em Sl 118.1-4, os fiéis são chamados para magnificar o amor eterno do Senhor; em Sl 118.5-18, o salmista expõe a narrativa de sua experiência, e uma expressão de sua fé; em Sl 118.19-21, ele pede entrada na casa do Senhor, e começa o reconhecimento da salvação divina. Em Sl. 118.22-27, os sacerdotes e povo reconhecem quem os governa, engrandecem o Senhor por ele, declaram-no abençoado, e mandam que ele se aproxime do altar com seu sacrifício. Em Sl 118.28-29, o próprio herói agradecido exalta Deus, o eternamente misericordioso. 



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