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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SALMOS 2 E 20


 SALMOS DE EXALTAÇÃO À REALEZA - MESSIÂNICOS - SALMOS 2 E 20
SALMO 2

Podemos chamá-lo de SALMO DO MESSIAS, O PRÍNCIPE, pois apresenta, como se fosse uma visão maravilhosa, o povo tumultuado contra o ungido do Senhor, o propósito resoluto de Deus de exaltar seu próprio Filho, e o reinado final desse Filho sobre todos os seus inimigos. Recordemos com o olho da fé, vendo, como num espelho, o triunfo de nosso Senhor Jesus Cristo sobre todos os seus inimigos. Louth fez os seguintes comentários sobre este salmo: "O estabelecimento de Davi sobre o seu trono, não obstante a oposição feita pelos seus inimigos, é o assunto do salmo. Davi o mantém em dois planos, literal e alegórico. Se lemos o salmo inteiro, primeiro com o olho literal de Davi, o sentido é óbvio, e se situa acima de qualquer disputa com a história sagrada. Há mesmo um brilho descomunal na expressão das figuras de linguagem, e a maneira de dizer é até exagerada de vez em quando, como se fosse de propósito para sugerir, e levar-nos a contemplar, os assuntos mais elevados e importantes que nisso se ocultam. Depois deste aviso, se virmos o salmo, desta vez, relacionando-o com a pessoa e os interesses do Davi espiritual, uma nobre série de eventos surge à vista imediatamente, e o sentido se torna mais evidente, além de mais exaltado. O colorido que talvez pareça muito ousado e gritante para o rei de Israel, não mais parecerá quando colocado sobre seu grande antítipo. 

Depois de considerarmos com atenção os assuntos separadamente, se os considerarmos juntos, contemplaremos a beleza e majestade plena deste charmosíssimo poema. Perceberemos os dois sentidos muito distintos um do outro, mas que agem em perfeita harmonia, e mantêm uma semelhança admirável em cada aspecto e feição, enquanto a analogia entre eles é preservada com tanta exatidão, que qualquer dos dois pode ser aceito como o original do qual o outro foi copiado. Nova luz é lançada continuamente sobre a fraseologia, nova importância e dignidade são acrescentadas aos sentimentos, até que, ascendendo aos poucos das coisas inferiores para as superiores, dos afazeres humanos aos divinos, eles elevam o grande tema e, finalmente, o colocam na altura e resplandecência do céu." 

DIVISÃO
Este salmo será melhor entendido se for visto como um retrato quádruplo. Nos versículos 1, 2, 3, as nações rugem; de 4 a 6, o Senhor nos céus caçoa deles; de 7 a 9, o Filho proclama o decreto; e de 10 ao final, aconselha-se os reis a concederem obediência ao ungido do Senhor. Esta divisão não é só sugerida pelo sentido, mas é garantida pela forma poética do salmo, que cai de forma natural em quatro estrofes de três versículos cada. 

SALMO 20 

ASSUNTO 

Nós temos diante de nós um Hino Nacional, bom para ser cantado na eclosão de uma guerra, quando o monarca cinge sua espada para a luta. Se Davi não fosse fustigado com guerras, talvez nunca tivéssemos sido favorecidos com salmos como este. São necessárias as tribulações de um santo para que ele possa produzir consolação para outros. Um povo feliz roga aqui a favor de um soberano querido e, com coração amoroso, clama a Jeová: "Deus salve o rei". Deduzimos que esse cântico devesse ser cantado em público, não só pelo tema do canto, mas também pela dedicatória: "Ao mestre da música". Sabemos que seu autor foi o doce cantor de Israel, pelo título curto, "Um salmo davídico". A ocasião exata que o sugeriu, já seria pura tolice imaginar, pois Israel estava quase sempre em guerra nos dias de Davi. Sua espada pode ter ficado amassada por golpes, mas nunca ficou enferrujada. Kimchi lê o título, a respeito de Davi, ou, para Davi, e está claro que o rei é o assunto bem como o compositor do canto. Basta um momento de reflexão para perceber que esse hino de oração é profético do nosso Senhor Jesus, e é o brado da antiga igreja a favor de seu Senhor, quando ela o vê em visão suportando uma grande guerra de aflições em prol dela. O povo militante de Deus, com o grande Capitão da salvação à frente, pode rogar ainda com sinceridade para que prospere em sua mão o que agrada ao Senhor. Procuraremos nos ater a essa visão do assunto em nossa curta exposição, mas não podemos restringir nossos comentários. 

DIVISÃO
Os primeiros quatro versículos são uma oração pelo sucesso do rei. Os versículos 5, 6 e 7 expressam confiança resoluta em Deus e seu Ungido; o versículo 8 declara a derrota do inimigo, e o versículo 9 é um apelo final a Jeová. 



















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